Vários analistas econômicos e políticos têm levantado este tema desde o século passado.
Assim como a teoria de Malthus sobre a escassez de alimentos, com visões bem imparciais e com conclusões muitas vezes mais ideológicas e parciais.
A desigualdade sempre existiu
Primeiramente consideremos que a atual desigualdade social não é fato novo na vida do homem. Desde a época das cavernas ja havia desigualdade, desde a vida até o enterro, mas este não é o tema que queremos destacar.
A desigualdade não empobreceu aos homens nos últimos séculos e menos ainda após a revolução industrial
Este é um segundo ponto importante a se destacar. A evolução não apenas dos direitos, como de uma vida melhor, bem estar social, acesso à saúde e alimentos têm sido uma constante que não podemos negar.
Uma coisa é a justa luta pela igualdade de direitos e melhoria do bem estar em geral e outra é afirmar que o fato de 1% dos mais ricos deter 50% da riqueza do mundo e as 100 pessoas mais ricas possuir mais do que 4 bilhões de pessoas seja por única responsabilidade dos que atingiram esta riqueza e por isto os mais pobres não melhoraram de vida nos últimos 100 anos.
Os mais ricos nunca se preocuparam tanto com os mais pobres
Vemos uma crescente responsabilidade social por parte dos mais ricos e o exemplo do casal Gates tem sido mais uma constante do que uma exceção. Nos EUA é pré-requisito para qualquer pessoa que entra na Universidade prestar serviços comunitários, demonstrando ser a educação de atendimento aos menos favorecidos não apenas um fato isolado, mas, sim, parte do processo educacional do país mais rico do mundo.
Vivemos num mundo justo? Há como melhorar a distribuição de riquezas?
Seguramente vivemos num mundo extremamente injusto e há muito que pode, deve e precisa ser feito, com urgência, numa ação polític agressiva e a nível nacional e global.
A tendência é melhorar ou piorar?
Este é o ponto fulcral da questão. Como partimos de premissas e análises erradas, não estamos nos dando conta de que a situação pode piorar e muito.
Por quê deve piorar?
A esquerda marxista, em geral, com raríssimas exceções, aparentemente carece de um QI muito elevado ou tem seu cérebro queimado por produtos químicos ou radicalismo ideológico. No entanto, sabem usar os menos favorecidos apenas como massa de manobra para exploração e busca do poder. Em países onde lograram tomar o poder, como Cuba, Venezuela, Nicarágua, entre outros, somente citando os de nosso continente, podemos ver o que estão fazendo com a população.
A direita e liberais, em geral, ao serem atacados, se defendem, buscam a melhoria do bem estar, tentam liberar os países do polvo do Estado, que limita o desenvolvimento e sangra a economia dos países e das empresas e da população em geral, sem se dar conta de sua cumplicidade no desastre que se avizinha.
Onde está o problema e o grande perigo da piora?
Com a Inteligência Artificial (IA) e a Biotecnologia em particular, além de outras inovações tecnológicas, podem transformar os mais ricos não apenas em uma elite econômica, com poder político como é hoje, mas numa elite biológica.
Os mais ricos poderão alargar seu tempo de vida e sua inteligência, dando aos seus filhos um poder e privilégio que os distanciará da população em geral, formando uma verdadeira casta biológica.
Terão mais talento, beleza, criatividade, saude, competência e… dinheiro.
A massa, hoje necessária para produzir, poderá ser cada vez mais substituída por robôs.
Mas, não falamos apenas do trabalhador braçal, alertamos que isto poderá ocorrer com profissionais liberais, pequenos produtores rurais, até mesmo artistas pois a IA vai cuidar de tudo.
Entre outras, é por esta razão que os pais mais preocupados com seus filhos e o futuro da família buscam “refugio”nos EUA. Não apenas por sua segurança, mas, sim, por ser o país que está preocupado em se preparar para esta nova era e dá oportunidade de acesso à tecnologia para, por enquanto, a todos de forma indiscriminada.
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