Na última quarta-feira, 10 de junho, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados Unidos, apresentou alguns dos próximos passos do governo Trump para incentivar a economia americano nesse período de recuperação, após a primeira onda da pandemia de coronavírus. Contudo, o que foi apresentado não teve boa repercussão com o mercado financeiro, fazendo com que a moeda norte-americana começasse a recuar em comparação com outras moedas, como o real.

Porém, apesar dessa movimentação ser relativamente interessante para o Brasil, visto que, nos últimos meses a cotação do dólar disparou, essa correção tem mais a ver com o atual cenário brasileiro, do que pelas decisões do FED. Para Agostinho Celso Pascalicchio, professor de Economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, “as recentes quedas na cotação da moeda norte-americana em relação ao Real são consequências da menor demanda por esta moeda internacional. Houve, ao menos até o final de maio, intensas saídas de dólares pelo canal financeiro e foram bem superiores às entradas. Contudo, essa desvalorização do dólar perante o real, no mercado doméstico, indica mais uma redução na procura desta moeda no Brasil”.

Tudo isso sugere que a demanda dos segmentos associados às remessas de lucro, pagamento de juros e investimentos estrangeiros, entre outras operações com o exterior, estão reduzindo a pressão sobre a demanda pela moeda internacional. Ou seja, está deixando de sair dólares do país.

Pascalicchio ressalta, então, que “essa impressionante variação negativa do papel norte-americano com relação ao real, no prazo de um mês, acontece simultaneamente à política de redução da taxa Selic. Com o desempenho favorável das exportações sobre as importações, o fluxo cambial deverá voltar a ser positivo e favorável ao país. O Banco Central brasileiro deixou a cotação do dólar cair praticamente sem nenhuma intervenção. Por isso, no meio de tantas notícias tão intensas e tensas, esta é uma boa notícia vinda da economia”.

Sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie

A Universidade Presbiteriana Mackenzie está na 103º posição entre as melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação. Possui três campi no estado de São Paulo, em Higienópolis, Alphaville e Campinas. Os cursos oferecidos pelo Mackenzie contemplam Graduação, Pós-Graduação Mestrado e Doutorado, Pós-Graduação Especialização, Extensão, EaD, Cursos In Company e Centro de Línguas Estrangeiras.

Em 2021, serão comemorados os 150 anos da instituição no Brasil. Ao longo deste período, a instituição manteve-se fiel aos valores confessionais vinculados à sua origem na Igreja Presbiteriana do Brasil.