O preço do barril de petróleo americano amargou queda de mais de 40% nesta segunda-feira (20), ficando abaixo de 12 dólares. É o menor valor cobrado pelo barril desde 1999, após a crise da Rússia. O preço do petróleo nos Estados Unidos deverá influenciar o valor do Brent, referência da Europa. No final de 2019, o barril de petróleo variava entre 60 e 70 dólares e, em 2011, chegou a custar 114 dólares.
As consequências da nova baixa deverão ser extensas, de acordo com Gunther Rudzit, coordenador do Núcleo de Estudos e Negócios do Oriente Médio da ESPM SP. “Uma queda de dois terços no valor do barril terá consequências de curto prazo em países exportadores que já enfrentavam dificuldades econômicas, como a Venezuela e o Irã. O FMI estuda um pacote de resgate ao Irã mesmo com as sanções impostas pelos Estados Unidos”, afirma.
No entanto, não são somente iranianos e venezuelanos que irão sofrer as consequências da queda brusca. “A baixa nos preços é tão expressiva que ainda não se têm claras as implicações dos efeitos na economia mundial. A Arábia Saudita é a única entre os países exportadores com reservas mais consistentes para resistir. Os demais estão ampliando o seu rombo fiscal à uma velocidade recorde e a situação piora com o indicativo de uma crise mais profunda nos Estados Unidos”, diz Rudzit.
Sobre a ESPM
A ESPM é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração e Economia Criativa. Seus 12 600 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1 100 funcionários estão distribuídos em oito campi – quatro em São Paulo, dois no Rio de Janeiro, um em Porto Alegre e um em Florianópolis. O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM.
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