O Brasil está no 87 lugar no ranking da KPMG, que avaliou 140 países de acordo com o nível de eficiência com que eles se preparam para enfrentar e responder às grandes mudanças, caindo oito posições em relação ao último levantamento feito dois anos atrás. Nessa quarta edição, o relatório “Índice de Prontidão para Mudanças” (do original em inglês, Change Readiness Index – CRI) indica a capacidade de um país antecipar, preparar, gerenciar e responder a uma ampla gama de fatores de mudança, cultivando oportunidades resultantes e mitigando possíveis impactos negativos. O levantamento responde a essas perguntas avaliando cada país de acordo com a prontidão para mudanças em três segmentos: empresas, governo e sociedade civil.
Segundo a pesquisa, de acordo com os critérios analisados, o Brasil piorou de posição nos índices que avaliam a capacidade do governo, passando da 92ª posição (2017) para 119ª (2019) e capacidade de sociedade civil de 62ª para 74ª. Já no quesito capacidade empresarial, o país subiu de 83ª, na pesquisa anterior, para 76ª na atual.
Conforme o sócio de Governo e Infraestrutura da KPMG no Brasil, Maurício Endo, o relatório mostrou que não existe uma abordagem única para responder às grandes mudanças: “Como esperado, a pesquisa demonstra que os países mais desenvolvidos estão mais preparados assim como os países menos desenvolvidos estão menos preparados para enfrentar às grandes mudanças futuras.
Além disso, a mudança climática está entre as questões mais prementes que enfrentamos como sociedade global. Os países que não reconhecerem o impacto dela estarão despreparados para lidar com os custos cada vez mais altos que recairão sobre seus cidadãos, suas empresas e suas economias. O custo de adaptação às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento pode alcançar patamares de $280 bilhões a $500 bilhões por ano até 2050. É necessário que cada um dos segmentos da sociedade (empresas, governo e sociedade civil) trabalhem de forma harmônica e em prol de objetivos compartilhados.”, explica.
A Europa continua a liderar o Top 10, mas fica para trás no setor financeiro
Os dez principais países de alto desempenho do CRI permanecem inalterados desde o relatório de 2017, com exceção da Noruega, que passou do 11º lugar para o 8º lugar, substituindo a Finlândia entre os dez primeiros países do ranking. O Reino Unido evoluiu entre os dez principais países, passando do 10º lugar para o 8º lugar, apesar da crescente incerteza política acerca da decisão do Reino Unido de sair da União Europeia.
A União Europeia teve um resultado acima da média global em sustentabilidade ambiental em comparação com as demais regiões no índice de 2019, no entanto, o setor financeiro da Europa ficou atrás na média global e da América do Norte.
A América do Norte é líder global no uso de tecnologia
Os Estados Unidos ocuparam o 13º lugar (tendo caído uma posição), enquanto o Canadá alcançou o 16º lugar (tendo subido duas posições) no índice geral de 2019. Apesar de estarem atrás da Europa no quesito sustentabilidade ambiental, os Estados Unidos lideram em termos de nível de prontidão para mudanças no setor financeiro no índice geral, e a América do Norte é claramente a líder global na adoção de novas tecnologias.
Top 20
A classificação dos 20 países com o melhor Índice de Prontidão para Mudanças da KPMG em 2019 (mudança de posição em relação ao ranking de 2017) é a seguinte: Suíça; Cingapura (+2); Dinamarca (+2); Suécia (-2); Emirados Árabes Unidos (-2;); Noruega (+5); Alemanha (+2); Reino Unido (+2); Nova Zelândia (-3); Países Baixos (-3); Finlândia (-3); Catar (+7); Estados Unidos (-1); Austrália; Hong Kong (-2); Canadá (+2); Taiwan (+18); Japão (+3); Áustria (-3); e Bélgica (-2).
Sobre o Índice de Prontidão para Mudança:
O Índice de Prontidão para Mudança abrange 140 países e analisa a capacidade dos três segmentos da sociedade (empresas, governo e sociedade civil) de gerenciar as mudanças em cada país. Baseia-se em uma pesquisa e análise de dados de fontes primárias e de mais de 1.400 especialistas, além de fontes secundárias, incluindo o Fórum Econômico Mundial, o Fundo Monetário Internacional do Banco Mundial e as Nações Unidas. Para obter mais informações sobre a pesquisa, acesse kpmg.com/changereadiness
Sobre a KPMG
A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory. Estamos presentes em 154 países e territórios, com 200.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. No Brasil, são aproximadamente 4.000 profissionais, distribuídos em 22 cidades localizadas em 13 Estados e Distrito Federal.
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