Nos primeiros 6 meses de 2019 foram realizadas, no Brasil, 23 concessões (aeroportos, portos e ferrovias), sendo que, em março, ocorreu o leilão de 12 aeroportos (5ª rodada) divididos em três blocos, com ágio de mais de 900% e previsão de arrecadação total de R$ 4,2 bilhões para o Governo Federal ao longo dos 30 anos de concessão. O resultado, que movimenta a economia e, principalmente, a geração de empregos, indica o reconhecimento dos investidores estrangeiros nas oportunidades de negócios que o país oferece nesse setor.

Para tratar sobre esse tema e o desenvolvimento do setor na América Latina, a 2ª Edição do IBAS – International Brazil Air Show, que será realizada nos dias 11, 12 e 13 de setembro de 2019, no GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo, reunirá líderes do segmento aéreo mundial, destacando a contribuição fundamental do segmento para a economia do país.

Maior mercado de aviação da América Latina, o Brasil vem desde 2011 passando por intensa transformação nesse setor, por meio das concessões dos aeroportos. Até o momento, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), foram realizadas cinco rodadas, onde 22 aeroportos – representando 57% do tráfego regular no país – foram concedidos à iniciativa privada, sendo que, no geral, dezesseis grupos participaram dos leilões e, atualmente, oito operadores distintos atuam nos aeroportos brasileiros. De um total de R$33 bilhões do investimento previsto, mais de R$17 bilhões já foi realizado. Os investimentos aumentaram a capacidade aeroportuária e a melhoria dos serviços prestados. “Nossa Agência segue focada no cumprimento dos contratos e na melhoria das novas rodadas, sempre garantindo a melhor expansão de infraestrutura e serviços de qualidade aos passageiros”, argumenta o diretor-presidente da ANAC, José Ricardo Botelho, que palestrará no IBAS 19.

E, até 2022, segundo o Ministério da Infraestrutura, mais de 40 novos aeroportos serão concedidos à iniciativa privada, sendo que 22 estão em estudos e comporão a 6ª rodada, e já estão qualificados pelo PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), com previsão de investimentos de R$ 5 bilhões, que compõem os Blocos: Sul (9); Norte 1 (7); e Central (6 aeroportos).