*Antonio Tozzi
BizBrazil Magazine é uma revista de negócios. Portanto, deve sempre enfatizar números, dados e valores de investimentos. Este artigo, porém, tem outra abordagem: como um mau planejamento pode interferir nos sonhos das pessoas.
Essa premissa, aliás, foi o principal mote no périplo que os diretores do Global Business Institute (GBI) fizeram por quatro capitais brasileiras na semana entre 19 e 23 de agosto: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba e São Paulo. Os seminários tiveram a participação de mais de 500 empresários.
O grupo, formado por experientes empresários e consultores, usou a marca GBI Education Series para exatamente educar aqueles que pretendem investir e/ou morar nos Estados Unidos. O objetivo sempre foi realçar que o sonho é possível, entretanto, deve seguir alguns passos para que o sonho não se transforme em pesadelo. Como eles sabem isto? Simples. Alguns deles foram vítimas ou conhecem alguém que foi vítima de maus aconselhadores.
Ora, esses “consultores” se preocupam apenas em viabilizar seus negócios, mesmo que isto signifique a ruína ou a frustração das pessoas que investiram dinheiro e energia para concretizar seus sonhos. O GBI adotou uma postura diferente em relação a esses “vendedores de sonhos”. Seus integrantes realizam um processo composto por 10 etapas.
O caminho certo
O processo começa com Business Framework, que significa entender as características das empresas que procuram a assessoria do GBI. Depois, é realizada uma pesquisa de mercado para se verificar a viabilidade da empresa no cenário internacional, seguido por estratégia de posicionamento de marca e produto. Após este diagnóstico, é preparado um Business Plan realista – “Criamos um plano de negócios factível”, enfatiza Manoel Suhet, CEO do GBI – e o plano de investimentos. Nesta fase, a equipe do GBI pode até mesmo ajudar a captar investidores cujo capital venture está disponível à procura de boas ideias.

Antonio Miranda
Todavia, se a empresa não conseguir passar da primeira fase, a sugestão é ela se reorganizar melhor para voltar depois mais estruturada. “Ao contrário dos outros consultores, preferimos ser honestos e desaconselhar a continuidade do processo. Isto representa perda de faturamento para nós, mas significa respeito e reconhecimento por parte do empresário que, no futuro, nos procurará por saber que somos um time focado no sucesso dos negócios dos brasileiros, em vez de apenas colocar alguns dólares no bolso e deixá-lo sem nenhuma retaguarda”, sublinha Antonio Miranda, diretor de Marketing e Vendas do GBI.

Igor Pipolo
Só então, passada a primeira fase do processo, inicia-se a segunda parte. Infelizmente, a maioria começa pelo sexto passo para descobrir depois que gastará muito mais do que esperava. Como diz Igor Pipolo, diretor de Parcerias Estratégicas do GBI, “é melhor errar em reais do que em dólares, porque, neste caso, o custo será quatro vezes maior”.
Segunda etapa do processo

João Gomes
O chamado sexto passo refere-se à estruturação da companhia no exterior. Ou seja, abertura de empresa, abertura de conta bancária e entrada no processo imigratório. Importante ressaltar que, neste caso, também é necessário escolher profissionais gabaritados para evitar aborrecimentos no futuro. Neste tour pelas capitais brasileiras, João Gomes e Carmen Arce acompanharam os diretores do GBI. João Gomes, da RVG & Company, é CPA (Certified Public Accounting), portanto, um contador certificado pela associação de classe dos Estados Unidos. Ao usar serviços de um profissional qualificado, o cliente pode pagar um pouco mais, mas tem a certeza de que terá alguém que entende dos tributos americanos e não apenas aquele que somente abre uma empresa através da Internet.

Carmen Arce
O mesmo raciocínio se aplica à Arce Immigration. A advogada de Imigração Carmen Arce integra o seleto grupo de 75 advogados de imigração dos Estados Unidos com uma certificação de qualidade. Seu escritório é especializado em vistos EB-2 e EB-5. Como ela diz, quase sempre há um visto adequado para cada pessoa. O segredo consiste em identificar a melhor maneira de fazer isto. Quem pretende dar entrada no visto EB-5 deve fazer o quanto antes, porque a partir de 21 de novembro as taxas serão reajustadas, passando de $500 mil e $1 milhão para $1milhão e $1.8 milhão respectivamente.
Immersion USA
Como se vê pelos valores, um investimento sem planejamento pode ter consequências nefastas. Equacionadas essas etapas, o pessoal do GBI estabelece um plano de Comércio e Marketing Digital, seguido pela introdução do produto ou serviço nos EUA, e pelo desenvolvimento de negócio, estratégia de vendas e execução. A sequência prevê o trabalho de logística e distribuição e, por fim, o serviço de atendimento ao consumidor. “Nosso diferencial é que sabemos como fazer porque também somos empresários. Portanto, se houver necessidade, colocamos a mão na massa para viabilizar o negócio de nosso cliente”, reforça Manoel Suhet.
Muitos participantes do GBI Education Series demonstraram interesse em saber mais como funciona esse processo. Para isto, os diretores do GBI criaram o Immersion USA – um programa de quase uma semana no qual será possível esclarecer todas dúvidas e orientar aqueles que desejam participar do maior mercado consumidor do planeta, mas não querem ser devorados pela inexperiência. O seminário Immersion USA está marcado para a segunda quinzena de outubro deste ano.
Antonio Tozzi viajou a São Paulo a convite do Global Business Institute (GBI) para cobrir o GBI Education Series
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