*Por Antonio Tozzi

Na canção “Nos Bailes da Vida”, de Milton Nascimento e Fernando Brant, há uma frase emblemática: “Todo artista tem de ir aonde o povo está…” Foi exatamente com esta premissa que um grupo de executivos do Global Business INSTITUTE (GBI) seguiu para quatro capitais brasileiras no final do mês de agosto.

As cidades escolhidas foram Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba e São Paulo, não necessariamente nesta ordem. No total, cerca de 500 empresários e executivos compareceram aos cinco eventos – em São Paulo foram realizados dois encontros: no World Trade Center (WTC) e na Federação das Indústrias dos Estado de São Paulo (Fiesp).

Os destacados para essa missão internacional foram Manoel Suhet, CEO do GBI e da bTd Travel; Antonio Miranda, diretor de Marketing do GBI e sócio-diretor da SGG International; Juliano Oliveira, diretor de Estratégia e consultor; Igor Pipolo, diretor de Relações Internacionais e CEO na Núcleo Consultoria e Smart Link Security, e Alberto Suannes, diretor de Logística do GBI e gerente de Exportação da Capital Trade. Além deles, integraram a equipe Carmen Arce, advogada de Imigração, e João (Joe) Gomes, contador e especialista em tributação.

Nas palestras e reuniões, eles foram enfáticos ao orientar os interessados nos passos certos para entrar no mercado americano, seja como exportador, como investidor, ou como imigrante. Ou mesmo juntando todas as opções em uma só. E é impressionante como as pessoas têm dúvidas sobre como proceder para se estabelecer nos Estados Unidos.

Aqui cabe uma observação. Apesar de todo discurso anti-imigrante, o governo Donald Trump é aquele que mais concedeu green cards, com exceção do último ano do segundo mandato de Barack Obama. Na verdade, o que Trump quer é a vinda de estrangeiros com recursos financeiros e intelectualmente diferenciados. A luta dele é para evitar a chegada dos desvalidos, que apenas viriam drenar os programas sociais destinados aos contribuintes americanos. Pode-se questionar esta postura pouco humanitária, entretanto, esta é a realidade.

Como os participantes dos eventos encontram-se exatamente na faixa apreciada por Trump, é importante saber o que precisam fazer para se integrar à sociedade americana.

O grupo, formado por experientes empresários e consultores, usou a marca GBI Education Series para educar aqueles que pretendem investir e/ou morar nos Estados Unidos. O objetivo é realçar que o sonho é possível, mas para o sonho realizar-se é preciso seguir alguns passos para que ele não se transforme em pesadelo. Como eles sabem? Simples. Alguns dos próprios executivos do GBI foram vítimas ou conhecem alguém que foi vítima de maus aconselhadores. O GBI resolveu assim adotar uma postura completamente diferente dos “vendedores de sonhos”. O processo é composto por 10 etapas.

O caminho certo

Manoel Suhet, presidente do GBI (Global Business Institute)

O processo começa com Business Framework, onde se procura entender as características das empresas que buscam assessoria do GBI. Em seguida, é realizada uma pesquisa de mercado para verificar a viabilidade da empresa no cenário internacional, seguido de uma estratégia de posicionamento de marca e produto. Após este diagnóstico, um Business Plan realista é preparado – “Criamos um plano de negócios factível e um plano de investimentos”, explica Manoel Suhet. Nesta fase, a equipe do GBI pode até mesmo ajudar a captar investidores interessados em boas ideias.

Na verdade, o plano de entrada e desenvolvimento de negócios nos Estados Unidos criado pela equipe do Global Business INSTITUTE obedece a dez etapas: 1) Diagnóstico de Negócios, 2) Pesquisa de Mercado, 3) Estratégia de Marca e Produto ou Serviço, 4) Plano de Negócio, 5) Captação de Recursos, 6) Abertura de Empresa e Imigração, 7) Plano de Comercialização e Marketing Digital, 8) Logística e Outsourcing, 9) Estratégia de Execução de Vendas, 10) Serviço de Atendimento ao Cliente.

Todavia, se a empresa não conseguir passar da primeira fase a sugestão é que ela se reorganize melhor para voltar depois, mais estruturada. “Ao contrário dos outros consultores, preferimos ser honestos e desaconselhar a continuidade do processo. Isto pode representar uma perda de faturamento para nós, mas significa respeito e reconhecimento da parte do empresário que, no futuro, nos procurará por saber que somos um time focado no sucesso dos negócios dos brasileiros, em vez de apenas colocar alguns dólares no bolso e deixá-lo sem nenhuma retaguarda”, sublinha Antonio Miranda.

Passada a primeira fase do processo, seguimos para a próxima. Infelizmente, a maioria começa pelo sexto passo para descobrir depois que gastará muito mais do que esperava. Como diz Igor Pipolo, diretor de Parcerias Estratégicas do GBI: “É melhor errar em reais do que em dólares, porque no segundo caso o custo será quatro vezes maior”.

Segunda etapa do processo

O chamado sexto passo refere-se à estruturação da companhia no exterior. Ou seja, abertura de empresa, abertura de conta bancária e entrada no processo imigratório. É importante ressaltar que, neste caso, também é necessário escolher profissionais gabaritados para evitar aborrecimentos no futuro. Neste tour pelas capitais brasileiras, o contador João Gomes e a advogada especializada em imigração Carmen Arce acompanharam os diretores do GBI.

João Gomes, da RVG & Company, é CPA (Certified Public Accounting), contador certificado pela associação de classe dos Estados Unidos. Ao usar serviços de um profissional qualificado, o cliente pode pagar um pouco mais, mas tem a certeza de que terá alguém que entende dos tributos americanos e não apenas aquele que somente abre uma empresa através da Internet.

O mesmo raciocínio se aplica à Arce Immigration. A advogada de Imigração Carmen Arce integra o seleto grupo de 75 advogados de imigração dos Estados Unidos com uma certificação de qualidade. Seu escritório é especializado em vistos EB-2 e EB-5. Como ela diz, quase sempre há um visto adequado para cada pessoa. O segredo consiste em identificar a melhor maneira de proceder. Aliás, quem pretende dar entrada no visto EB-5 deve fazer o quanto antes, porque a partir de 21 de novembro as taxas serão reajustadas, passando de $500 mil e $1 milhão para $1milhão e $1.8 milhão respectivamente.

Immersion USA

Um investimento sem planejamento pode ter consequências nefastas. Equacionadas essas etapas iniciais, o pessoal do GBI estabelece um plano de Comércio e Marketing Digital, seguido pela introdução do produto ou serviço nos EUA, desenvolvimento de negócio, estratégia de vendas e execução. A sequência prevê o trabalho de logística e distribuição e, por fim, o serviço de atendimento ao consumidor. “Nosso diferencial é que sabemos como fazer, porque também somos empresários. Portanto, se houver necessidade, colocamos a mão na massa para viabilizar o negócio de nosso cliente”, reforça Manoel Suhet.

Muitos participantes do GBI Education Series demonstraram interesse em saber detalhes sobre como funciona esse processo. Para isto, os diretores do GBI criaram o Immersion USA – um programa de onde foi possível esclarecer todas dúvidas e orientar aqueles que desejam participar do maior mercado consumidor do planeta, mas não querem ser devorados pela inexperiência. O seminário Immersion USA, realizado na segunda quinzena de novembro deste ano, foi aprovado pelos participantes em virtude da objetividade do programa.