No horóscopo chinês, 2021 será regido pelo Boi de Metal Yin. Segundo a cultura oriental, as energias ligadas ao animal representam prosperidade. Crença ou coincidência, fato é que as projeções apontam que, até 2028, a China deve ultrapassar os Estados Unidos e assumir o posto de maior economia global.

Com uma retomada à “normalidade” aparentemente mais rápida do que no ocidente, mas também com um elevado nível de estímulo fiscal e monetário pelo governo, o país registrou um crescimento de 2,3% do PIB (Produto Interno Bruto) no ano passado, a única entre as principais economias a fechar o ciclo positivo.

Cenário que se torna bem atrativo para os investidores brasileiros. É o que afirma Ricardo Czapski, assessor de investimentos da WFlow – escritório Private especializado em Assessoria Financeira e Patrimonial credenciado à XP Investimentos.

“Depois de iniciar o processo de internacionalização de uma parte do portfólio durante o ano passado voltado para ações nas bolsas americanas principalmente, as oportunidades oferecidas por um crescimento tão robusto como o chinês ficam, cada vez mais difíceis de serem ignoradas”, esclareceu Czapski.

No Brasil, o investidor pode se expor a ativos chineses por meio de fundos de investimentos, como o recém-lançado Trend Bolsa Chinesa, da XP Investimentos. O ticket mínimo é de R$ 100 e a taxa de administração é de 0,5%.

Quem pode investir na China?

“Qualquer um pode investir parte da carteira no exterior”, afirma Czapski. “A liquidez também deve ser considerada, já que as tomadas de decisões em relação a alocações internacionais levam mais tempo”.

Ainda segundo ele, é fundamental contar com a ajuda de um gestor de confiança. “Dada a distância geográfica e a barreira da língua, é essencial optar por um profissional que conheça muito bem de mercado internacional. E, em todos os casos, levantar o máximo de informações possível sobre o tipo de investimento”, aconselhou.